segunda-feira, 11 de junho de 2012

City tour, futebol e cassino: terceiro dia em Buenos Aires

Finalmente conseguimos fazer nosso City Tour. Depois de passar em vários hoteis para buscar todos os brasileiros as pessoas, começamos o tour de ônibus passando por Recoleta e Palermo. No meio de várias explicações sobre a história dos bairros, a guia e o motorista soltavam críticas piadas sobre o governo Kirchner.

Nossa primeira parada aconteceria em frente a Casa Rosada. No caminho, passamos pela famosa Av. 9 de Julho, onde estão o gigante Teatro Collon e o Obelisco em homenagem a independência argentina. Chagando na Casa Rosada, combinamos o retorno ao ônibus em 30 min. A praça estava cheia de cartazes, pois durantes esses dias houveram "panelaços" em crítica ao governo.
Em seguida, fizemos uma parana não programada, devido a grande solicitação. Paramos 10 minutos em frente ao estádio La Bombonera, onde havia uma lojinha de souvenir.
A última parada foi em Caminito, uma rua de 150 metros onde artistas plásticos se encontravam. A rua tem um visual muito pitoresco onde artistas locais expõem para turistas. Após essa parada, passamos pelo último bairro do tour, Puerto Madero. Como já havíamos ido lá na noite anterior não haviam muitas novidades.

Na parte da tarde fomos a pé em direção a Recoleta, onde estava acontecendo uma feirinha de artesanato. Antes de chegar lá, no entanto, paramos para almoçar/jantar. Estava passando Brasil X Argentina na televisão, e o lugar estava lotado de brasileiros. Infelizmente, isso não impediu os argentinos de comemorar o quarto gol da argentina, gol da vitória sobre o Brasil. Quando saímos, estava muito frio. Não conseguimos ficar na feirinha por muito tempo, e logo pegamos um táxi de volta para o hotel.

O plano para a noite era o cassino. Apesar de estarmos bem longe, fomos andando até lá. Assim, conseguimos conhecer Puerto Madero inteiro (somente de um lado) e já aproveitamos para olhar os restaurantes. O cassino, apesar de bonito, era bem apertado, e era permitido fumar, o que deixava um cheiro nada agradável.
Já havia passado da meia noite quando saímos do cassino, e o restaurante eleito foi o Siga La Vaca. Bem famoso entre brasileiros, paga-se 120 pesos por pessoa e inclui buffet frio, carnes (self-service), uma bebida e sobremesa. Não sei se era porque estávamos cansados, mas não foi uma janta muito boa. As carnes não estavam gostosas e o atendimento era ruim.

Voltamos para o hotel perto das duas horas da manhã, mas ainda teríamos que tentar conversar com alguém sobre o roubo. Conversamos com Alfredo, responsável pela recepção aquela hora. Embora ele estivesse disposto a conversar, ao contrário dos outros funcionários com quem tentamos, ele não tinha autoridade para resolver o assunto. Pelo menos conseguimos o contato do diretor do hotel, um espanhol chamado Sr. Joaquim. A briga teria que continuar em São Paulo. Só nos restava subir e começar a arrumar as malas.


Primeiro dia em Buenos Aires
Segundo dia em Buenos Aires


[]s


Nenhum comentário: