quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Disney: cronograma de parques e compra de ingressos

Ingressos Disney

Ninguém gosta de ficar esperando em uma fila. Ainda mais quando se está na fila para uma atração da Disney. Infelizmente Orlando está sempre cheio, mas, com um bom planejamento, podemos melhorar um pouco essa situação.
Uma das melhores ferramentas para se planejar é o crowd calendar. Ele nada mais é do que um calendário com a expectativa de público num dado dia em um determinado parque. Apesar de ser apenas uma previsão e, como toda previsão, pode falhar, eles costumam seguir uma base de informações muito sólidas, como dias de shows, dias com tempo de parque estendidos, etc. Uma busca no Google irá sugerir vários sites com crowd calendars disponíveis.

Organização do cronograma

Antes de explicar como planejei meu cronograma, quer lembrar que isto é apenas o relato de como eu fiz, e em nenhum momento quero que seja visto como o único jeito ou jeito certo de planejar o cronograma de parques.

Calendário vazioA primeira coisa é imprimir (ou desenhar) um calendário vazio com os dias da viagem. 
Acesse algum site de crowd calendar (utilizei o Undercover Turist, principalmente) e comece a preencher, a lápis, cada dia da viagem com os melhores (mais vazios) parques para se visitar naquele dia. Caso tenha algum parque que esteja preso a algum dia por conta de show ou atração, já o marque a caneta. Possivelmente existirão parques repetidos, então comece a selecioná-los baseados em outros aspectos da viagem, como dias de compras e localização do hotel. Quando tiver certeza do parque do dia, marque-o a caneta. Faça isso com todos os dias da viagem até ter todos os dias fechados a caneta.

Outra coisa interessante de se fazer é criar um Mapa do Google para a viagem. Nele, é possível marcar todos os pontos de interesse, inclusive parques, para ter noção da distância e do tempo necessários para ir aos parques.

Compra dos ingressos

O jeito mais comum para comprar ingressos para os parques é pelo site do próprio parque. Os preços são menores do que no guichê do parque, mas é preciso pegar fila para trocar o voucher pelo ingresso propriamente dito. Além disso, há sempre promoções para compras combinadas.

Apesar disso, é possível encontrar opções ainda melhores. No nosso caso, utilizamos o Undercover Turist novamente. Além de oferecer preços melhores, o que se compra é o próprio ingresso, ou seja, nada de fila nos parques. Ok, terá fila para entrar nos parques, mas mesmo assim, é uma fila a menos que terá que pegar. Os ingressos devem ser retirados em uma loja da UPS (UPS Store) indicada no site de compras.
Uma dificuldade que pode existir utilizando o Undercover Turist é que ele não é um brasileiro, e, por conta disso, os pagamentos devem ser feitos por meio de um cartão de crédito internacional.

Outra opção seria o Orlando Tickets Online. Se não me engano, há contato aqui no Brasil e o pagamento pode ser feito por boleto bancário. Sinceramente, não posso recomendar, pois não tive nenhuma experiência com eles, só sei que é muito usado. Mais informações de usuários sobre essa opção podem ser encontradas aqui.

O tutorial de como usar o Undercover Turist para comprar ingressos, visto que o site é em inglês, será feito em outro post (para não aumentar muito o tamanho deste).

[]s

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Preparação para a viagem para a Disney

Walt Disney World
Walt Disney World
Faltam pouco menos de um mês para a +Isabella  e eu irmos para a Disney.
Vamos ficar praticamente 11 dias inteiros lá. Como são 8 parques principais, ainda sobrarão três dias livres (isto é, para compras).
Faremos tudo sozinhos, sem agência de viagens ou excursões  Viajar desse modo dá muito mais trabalho, porém ficamos livres para organizar a viagem do nosso jeito.

O primeiro passo foi a passagem aérea. Infelizmente só tivemos disponibilidade para viajar em alta temporada, o que, além de aumentar filas, aumenta os preços também. Embora houvessem opções mais baratas, resolvemos ir de American Airlines para reduzir as chances de "dor de cabeça" com bagagens, atrasos, etc.

Com a passagem em mãos, fomos procurar hotéis. Orlando é um dos lugares mais baratos do mundo para se hospedar, mesmo em alta temporada. São inúmeras opções, com uma enorme variação de qualidade, localização e preços. Decidimos que não gostaríamos de ficar em hotéis do complexo Disney. Eles são mais caros e os quartos são menores, além de não compensarem caso se deseje visitar outros parques, que representam 50% de nossa viagem.
Depois de ler vários reviews, em diversos fóruns e blogs, decidimos pelo Radisson Lake Buena Vista. Ele fica próximo a Downtown Disney, onde teremos diversas opções de restaurantes, é um hotel quatro estrelas por um preço de três, seguro (não queremos problemas depois do que nos aconteceu em Buenos Aires) e, segundo os reviews, o tratamento aos clientes é ótimo. Com certeza faremos um post especifico sobre ele, depois da nossa estada.

Para visitar Orlando, caso você não esteja com uma excursão, alugar um carro é extremamente necessário, pois o transporte público não é eficiente e táxis são muito caros. Escolhemos a locadora alemã Sixt, por conta dos preços praticados, e o carro da categoria do Nissan Versa, porque, embora estejamos em apenas duas pessoas, ficamos com receio do tamanho das malas (após as compras, claro). O único porém da Sixt, em Orlando, é que a sua garagem fica fora do terminal de desembarco do aeroporto (mas eles possuem um shuttle grátis até lá).

A parte da viagem mais difícil de organizar é o cronograma dos parques. Muitos deles tem shows especiais que não acontecem todos os dias. Obviamente não queremos perder nenhum deles. Além disso, queremos também evitar os dias mais lotados de cada parque e, para isso, existem os crowd calendars, que são calendários com as lotações de cada parque. Existem muitos sites que fornecem esses calendários baseados numa serie de requisitos, mas não há garantia de sua precisão. Acho que vale a pena um post separado somente para nossa organização do cronograma e ingressos de atrações.

Agora só está faltando o seguro viagem. Como é um item simples, que normalmente não gera preocupações, não acho que vale a pena discorrer sobre o assunto. Em breve, os posts específicos que foram prometidos =) ).

Alguns sites legais para planejas uma viagem para a Disney:

Sintam-se livres para comentar, sugerir, perguntar, etc.

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Pousada Larissa em Paraty

Ficamos hospedados na Pousada Larissa, em Paraty, durante o feriado do dia 12 de outubro. Como o intuito da viagem não era conhecer a cidade (já conhecíamos), procuramos uma pousada perto da estrada Rio-Santos e, consequentemente, perto da marina.

A Pousada Larissa fica localizada bem na entrada de Paraty, a aproximadamente 2 km do centro histórico. É uma pousada bem simples, ideal para quem quer apenas um lugar para dormir e tomar banho. Existem vários tipos de quartos: Suite Standard Térreo e Superior, Suite Luxo, Conjugado e Flat. Ficamos na Suite Standard Térreo e é sobre ela que será feito o review.

O quarto é bem confortável e espaçoso, e poderia comportar mais uma pessoa tranquilamente (embora tivesse beliche para mais 2 pessoas, mas com quatro pessoas provavelmente perderia a classificação de confortável). Há um frigobar (vazio, como é costume em pousadas) e uma TV de tubo (CRT), com canais abertos por satélite. O banheiro também tem um espaço bom, o único porem é a pressão da água do chuveiro, que é elétrico. É necessário deixá-la fraca, a não ser que você queira tomar banho gelado.
Além disso, o quarto passa a impressão de mal cuidado. Haviam tomadas sem espelhos e o buraco onde havia o ar-condicionado foi tampado com uma placa de madeira, que não cobria o espaço inteiro, deixando entrar muita claridade durante a noite.

Os serviços do hotel deixaram a desejar. Embora prometam WiFi em todos os quartos, não havia sinal algum no nosso (Suite Standard 01), e, para piorar, a pousada não conta com área comum (com exceção da área do café da manhã, que fica trancada fora do horário) para poder utilizar a internet.
O café da manhã também foi um problema. O horário em que é servido é das 08h as 10h. Apesar disso, chegando 09h30, já haviam varias coisas faltando e não sendo repostas.

Como foi dito, só recomendo a pousada para quem quer apenas um local para dormir. Se estiver precisando de conforto e um lugar para aproveitar, acredito que existam opções melhores em Paraty.

OBS: O post será atualizado com fotos da pousada em breve

[]s

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Horto Florestal em Campos do Jordão


Nosso segundo passeio em Campos do Jordão foi no Parque Estadual de Campos do Jordão, mais conhecido como Horto Florestal. A 13 km do centro de Campos (Capivari), a área de preservação florestal, de 8,3 mil hectares, é uma boa escolha de passeio para qualquer idade e condição física.
Existem trilhas de vários níveis, área com mesas para piquenique, e até algumas opções de esportes radicais.

Informações

Para entrar é necessário pagar R$6,00, caso vá de carro, além de mais R$6,00 por pessoa (R$3,00 caso seja estudante identificado, criança abaixo de 8 anos e pessoas com mais de 60 anos). O Horto fica aberto das 09h as 16h, com permanência até as 17h, todos os dias em época de férias escolares (fecha de quarta-feira fora desse período).
Após estacionar o carro, você estará no "centro" do parque. É lá que fica a administração, onde é possível conseguir informações sobre o horto e onde é feito o pagamento (não se esqueça de pagar os ingressos antes de ir embora). Ao lado da administração é possível alugar bicicleta e começar o trecho de arvorismo (que termina com uma tirolesa).
Um pouquinho mais adiante há uma simpática casinha, onde pode-se comprar comes e bebes caseiros, com mesas para aqueles que não aguentam esperar voltar para o hotel para degustar as guloseimas.
Lanchonete (Horto Florestal, Campos do Jordão)
Casa das guloseimas (ao fundo)

As trilhas

Existem várias trilhas, de vários níveis, para serem percorridas. Todas elas são mostradas, em um mapa, na administração, inclusive as que ainda estão sendo "construídas".
Nessa visita ao Horto, escolhemos a Trilha das Quatro Pontes (durante nossa ultima visita, em 2011, tínhamos feito a Trilha da Cachoeira). O nível dessa trilha é fácil, além de ser curta (aproximadamente 1km). O interessante dela é que passamos por duas pontes pênsil no trajeto, o que já garante a diversão.

Ponte Pênsil (Horto Florestal, Campos do Jordão)
Ponte Pênsil
Trilha das Quatro Pontes (Horto Florestal, Campos do Jordão)
Trilha das Quatro Pontes

A trilha ainda conta com um lago cercado por um grande gramado, onde parar para descansar torna-se quase imprescindível, devido à calma do lugar.
Descansando (Horto Florestal Campos do Jordão)
Descansando

Além dessas duas, ainda existem mais 3 trilhas, a Trilha do Rio Sapucaí, que tem nível fácil, e as trilhas dos Campos e da Cachoeira da Celestina, ambas com um nível mais alto.

Conforme dito anteriormente, além das trilhas, há outras atividades para serem feitas no parque. Então, mesmo se você não for uma pessoa adepta às atividades físicas, vale a pena ir para fazer um piquenique, tirar fotos e/ou relaxar junto à natureza.

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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Pedra do Baú, Bauzinho e Ana Chata

Em nosso primeiro dia de viagem para Campos do Jordão, decidimos visitar o chamado Complexo Pedra do Baú, um dos principais cartões postais da região. Localizado em São Bento do Sapucaí, município vizinho à Campos, ele acolhe três grandes formações rochosas: Pedra do Baú - a maior e mais famosa delas, com 350m de altura e 540m de largura -, Ana Chata - vista da trilha para a Pedra do Baú a 1670m de altitude -, e Bauzinho, por onde fomos passear.

O complexo é procurado atualmente por turistas e aventureiros que buscam desde caminhadas relaxantes até esportes radicais como escalada, mountain-biking e saltos de paraglider e asa-delta. Não é preciso pagar para explorar o local, uma vez que se encontra aberto ao público. Quanto ao acesso, a melhor opção é seguir de carro pela estrada de Campos do Jordão: partindo do Capivari ("centrinho" da cidade), basta acompanhar atentamente a indicação das placas. Outra dica: se puder, vá com um veículo de suspensão alta. Por mais que o caminho seja quase todo pavimentado, o trecho final é íngrime, sinuoso e de terra, o que pode dificultar a passagem.

Saindo de Capivari (em sentido a São Paulo), após uma viagem de aproximadamente meia hora, chegamos ao Bauzinho. Na entrada para a trilha, um platô é utilizado também como estacionamento para os carros de visitantes (que, diga-se de passagem, são MUITOS). Lá, um mapa indica sua localização e opções de passeio. Escolhemos o caminho mais curto, que leva até o Bauzinho em aproximadamente 10 minutos. Os demais duram entre 3 e 5 horas.

Pedra do Baú
Pedra do Baú
A caminhada que fizemos é tranquila e segura, fácil até para as crianças. Ao alcançar o topo, nos deparamos não só com uma vastidão de bosques e vales, mas também com uma vista privilegiada da Pedra do Baú. Para os mais corajosos, é possível chegar ainda mais perto do rochedo, caminhando até a ponta extrema do Bauzinho - vendo de longe, parece um pouco arriscado, mas, em todo caso, é permitido. Não buscávamos tanta adrenalina assim, então nos limitamos a sentar na beirada da pedra, conversar e admirar  o que estava à nossa frente.

Ponta extrema do Bauzinho (Pedra do Baú)
Ponta extrema do Bauzinho

Vista de cima do Bauzinho (Pedra do Baú)
Vista de cima do Bauzinho

Alguns pontos turísticos ganham fama por um motivo. A do Complexo da Pedra do Baú vem de seu ar puro, paisagem maravilhosa e "versatilidade", já que, seja você atleta ou preguiçoso, lá é sempre uma boa pedida.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Hotel Monte Carlo em Campos do Jordão

Estou começando uma série de posts sobre outra viagem que a Isabella e eu fizemos. Dessa vez, fomos com dois casais de amigos para Campos do Jordão.

Pela segunda vez, ficamos hospedados no Hotel Monte Carlo. Embora ele esteja situado no movimentado bairro do Capivari, ele fica três quadras fora do centro. Com isso, é possível deixar o carro na garagem do próprio hotel e assim evitar gastar dinheiro com os caros estacionamentos do centro. Além disso, os entornos do hotel ficam bem mais silenciosos, tornando dormir uma experiência tranquila (=D).

O hotel possui dois tipos de quarto, Standard e Superior. Em ambas as vezes nas quais ficamos hospedados, optamos pelo Superior.  O quarto é espaçoso, cabendo até três pessoas, e possui uma varanda com vista para o rio/centro. O café da manhã é excelente, com várias opções de frutas, pães e pratos quentes, além de diversos tipos de sucos.

O hotel ainda oferece piscina aquecida e jacuzzi, e conta com um novo elevador (o que mostra que eles continuam investindo, e não só mantendo). A parte comunal tem salão de jogos, de TV, além de um telão e uma lareira, que é sempre acesa no fim da tarde para esquentar os friorentos. Além disso, existe uma biblioteca de DVDs que podem ser passado em um canal interno do hotel, bastando o hóspede solicitar e aguardar o filme corrente terminar.

Um ótimo destaque para o hotel são os seus funcionários, sempre simpáticos e prontos para resolver quaisquer problemas. Ainda com menção honrosa para o Júnior, funcionário da noite, que foi sempre educado e prestativo, e ainda fez a gentileza de mudar o canal do telão para vermos Anderson Silva surrar Chael Sonnen no UFC 148.

OBS: O único vínculo que possuímos com o hotel foi o de termos sido hóspedes por duas vezes.

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Dicas de Buenos Aires

Esse post pretende resumir algumas dicas que a Isabella e eu juntamos nessa pequena estada em Buenos Aires.

  • Se for fazer compras, leve Real (R$) e Dólar Americano (US$). A cotação que os lojistas utilizam é muito melhor do que de casas de câmbio e e cartão de crédito. Todos os lojistas vão tentar usar essas boas cotações para te convencer da compra, mas lembre que esses valores só valerão se pagar em dinheiro.
  • Embora a Calle Florida seja a rua mais conhecida por turistas em Buenos Aires, não é lá onde os valores são mais baixos. Na Av. Santa Fe (corta a Calle Florida e a Av. 9 de Julho) é onde os portenhos realmente fazem suas compras.
  • Lembre-se de nunca descuidar de bolsas e carteiras, mesmo quando estiver andando, em lugares especialmente turísticos. Eles "farejam" turistas de longe.
  • Se possível, ande a pé. Buenos Aires é uma cidade plana, não tem subidas/descidas, o que torna fácil passear. Se for de táxi do hotel para o ponto turístico e de volta para o hotel, você não terá oportunidade de realmente ver a cidade.
  • Pare para um lanche em um Café. Embora o Café Tortoni seja bom e famoso, existem vários Cafezinhos bem agradáveis e com preços mais convidativos que o Tortoni.
  • Mesmo que a Havanna (loja especializada em Alfajor) já exista pelo Brasil, a caixa de Alfajor em Buenos Aires custa, em média, metade do preço do encontrado no Brasil.
  • Comparação de alguns cartes de carnes argentinos com os brasileiros:
    • Ojo de bife: miolo do contrafilé
    • Bife de chourizo: corte especial do contrafilé
    • Asado: costela bovina
    • Colita de cuadril: maminha
    • Tapa de cuadril: picanha
    • Vacio: fraldinha
    • Para mais informações sobre outros cortes sugiro Gastrolândia.
Acho que esse post, sendo de dicas, deverá ficar sempre em atualização. Pode ser com coisas que lembraremos com o tempo, ou futuras visitas a Buenos Aires, e até de outras pessoas que lerem o blog e queiram complementar.

Primeiro dia em Buenos Aires
Segundo dia em Buenos Aires
Terceiro dia em Buenos Aires
Quarto dia em Buenos Aires

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