quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Preparação para a viagem para a Disney

Walt Disney World
Walt Disney World
Faltam pouco menos de um mês para a +Isabella  e eu irmos para a Disney.
Vamos ficar praticamente 11 dias inteiros lá. Como são 8 parques principais, ainda sobrarão três dias livres (isto é, para compras).
Faremos tudo sozinhos, sem agência de viagens ou excursões  Viajar desse modo dá muito mais trabalho, porém ficamos livres para organizar a viagem do nosso jeito.

O primeiro passo foi a passagem aérea. Infelizmente só tivemos disponibilidade para viajar em alta temporada, o que, além de aumentar filas, aumenta os preços também. Embora houvessem opções mais baratas, resolvemos ir de American Airlines para reduzir as chances de "dor de cabeça" com bagagens, atrasos, etc.

Com a passagem em mãos, fomos procurar hotéis. Orlando é um dos lugares mais baratos do mundo para se hospedar, mesmo em alta temporada. São inúmeras opções, com uma enorme variação de qualidade, localização e preços. Decidimos que não gostaríamos de ficar em hotéis do complexo Disney. Eles são mais caros e os quartos são menores, além de não compensarem caso se deseje visitar outros parques, que representam 50% de nossa viagem.
Depois de ler vários reviews, em diversos fóruns e blogs, decidimos pelo Radisson Lake Buena Vista. Ele fica próximo a Downtown Disney, onde teremos diversas opções de restaurantes, é um hotel quatro estrelas por um preço de três, seguro (não queremos problemas depois do que nos aconteceu em Buenos Aires) e, segundo os reviews, o tratamento aos clientes é ótimo. Com certeza faremos um post especifico sobre ele, depois da nossa estada.

Para visitar Orlando, caso você não esteja com uma excursão, alugar um carro é extremamente necessário, pois o transporte público não é eficiente e táxis são muito caros. Escolhemos a locadora alemã Sixt, por conta dos preços praticados, e o carro da categoria do Nissan Versa, porque, embora estejamos em apenas duas pessoas, ficamos com receio do tamanho das malas (após as compras, claro). O único porém da Sixt, em Orlando, é que a sua garagem fica fora do terminal de desembarco do aeroporto (mas eles possuem um shuttle grátis até lá).

A parte da viagem mais difícil de organizar é o cronograma dos parques. Muitos deles tem shows especiais que não acontecem todos os dias. Obviamente não queremos perder nenhum deles. Além disso, queremos também evitar os dias mais lotados de cada parque e, para isso, existem os crowd calendars, que são calendários com as lotações de cada parque. Existem muitos sites que fornecem esses calendários baseados numa serie de requisitos, mas não há garantia de sua precisão. Acho que vale a pena um post separado somente para nossa organização do cronograma e ingressos de atrações.

Agora só está faltando o seguro viagem. Como é um item simples, que normalmente não gera preocupações, não acho que vale a pena discorrer sobre o assunto. Em breve, os posts específicos que foram prometidos =) ).

Alguns sites legais para planejas uma viagem para a Disney:

Sintam-se livres para comentar, sugerir, perguntar, etc.

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Pousada Larissa em Paraty

Ficamos hospedados na Pousada Larissa, em Paraty, durante o feriado do dia 12 de outubro. Como o intuito da viagem não era conhecer a cidade (já conhecíamos), procuramos uma pousada perto da estrada Rio-Santos e, consequentemente, perto da marina.

A Pousada Larissa fica localizada bem na entrada de Paraty, a aproximadamente 2 km do centro histórico. É uma pousada bem simples, ideal para quem quer apenas um lugar para dormir e tomar banho. Existem vários tipos de quartos: Suite Standard Térreo e Superior, Suite Luxo, Conjugado e Flat. Ficamos na Suite Standard Térreo e é sobre ela que será feito o review.

O quarto é bem confortável e espaçoso, e poderia comportar mais uma pessoa tranquilamente (embora tivesse beliche para mais 2 pessoas, mas com quatro pessoas provavelmente perderia a classificação de confortável). Há um frigobar (vazio, como é costume em pousadas) e uma TV de tubo (CRT), com canais abertos por satélite. O banheiro também tem um espaço bom, o único porem é a pressão da água do chuveiro, que é elétrico. É necessário deixá-la fraca, a não ser que você queira tomar banho gelado.
Além disso, o quarto passa a impressão de mal cuidado. Haviam tomadas sem espelhos e o buraco onde havia o ar-condicionado foi tampado com uma placa de madeira, que não cobria o espaço inteiro, deixando entrar muita claridade durante a noite.

Os serviços do hotel deixaram a desejar. Embora prometam WiFi em todos os quartos, não havia sinal algum no nosso (Suite Standard 01), e, para piorar, a pousada não conta com área comum (com exceção da área do café da manhã, que fica trancada fora do horário) para poder utilizar a internet.
O café da manhã também foi um problema. O horário em que é servido é das 08h as 10h. Apesar disso, chegando 09h30, já haviam varias coisas faltando e não sendo repostas.

Como foi dito, só recomendo a pousada para quem quer apenas um local para dormir. Se estiver precisando de conforto e um lugar para aproveitar, acredito que existam opções melhores em Paraty.

OBS: O post será atualizado com fotos da pousada em breve

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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Horto Florestal em Campos do Jordão


Nosso segundo passeio em Campos do Jordão foi no Parque Estadual de Campos do Jordão, mais conhecido como Horto Florestal. A 13 km do centro de Campos (Capivari), a área de preservação florestal, de 8,3 mil hectares, é uma boa escolha de passeio para qualquer idade e condição física.
Existem trilhas de vários níveis, área com mesas para piquenique, e até algumas opções de esportes radicais.

Informações

Para entrar é necessário pagar R$6,00, caso vá de carro, além de mais R$6,00 por pessoa (R$3,00 caso seja estudante identificado, criança abaixo de 8 anos e pessoas com mais de 60 anos). O Horto fica aberto das 09h as 16h, com permanência até as 17h, todos os dias em época de férias escolares (fecha de quarta-feira fora desse período).
Após estacionar o carro, você estará no "centro" do parque. É lá que fica a administração, onde é possível conseguir informações sobre o horto e onde é feito o pagamento (não se esqueça de pagar os ingressos antes de ir embora). Ao lado da administração é possível alugar bicicleta e começar o trecho de arvorismo (que termina com uma tirolesa).
Um pouquinho mais adiante há uma simpática casinha, onde pode-se comprar comes e bebes caseiros, com mesas para aqueles que não aguentam esperar voltar para o hotel para degustar as guloseimas.
Lanchonete (Horto Florestal, Campos do Jordão)
Casa das guloseimas (ao fundo)

As trilhas

Existem várias trilhas, de vários níveis, para serem percorridas. Todas elas são mostradas, em um mapa, na administração, inclusive as que ainda estão sendo "construídas".
Nessa visita ao Horto, escolhemos a Trilha das Quatro Pontes (durante nossa ultima visita, em 2011, tínhamos feito a Trilha da Cachoeira). O nível dessa trilha é fácil, além de ser curta (aproximadamente 1km). O interessante dela é que passamos por duas pontes pênsil no trajeto, o que já garante a diversão.

Ponte Pênsil (Horto Florestal, Campos do Jordão)
Ponte Pênsil
Trilha das Quatro Pontes (Horto Florestal, Campos do Jordão)
Trilha das Quatro Pontes

A trilha ainda conta com um lago cercado por um grande gramado, onde parar para descansar torna-se quase imprescindível, devido à calma do lugar.
Descansando (Horto Florestal Campos do Jordão)
Descansando

Além dessas duas, ainda existem mais 3 trilhas, a Trilha do Rio Sapucaí, que tem nível fácil, e as trilhas dos Campos e da Cachoeira da Celestina, ambas com um nível mais alto.

Conforme dito anteriormente, além das trilhas, há outras atividades para serem feitas no parque. Então, mesmo se você não for uma pessoa adepta às atividades físicas, vale a pena ir para fazer um piquenique, tirar fotos e/ou relaxar junto à natureza.

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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Pedra do Baú, Bauzinho e Ana Chata

Em nosso primeiro dia de viagem para Campos do Jordão, decidimos visitar o chamado Complexo Pedra do Baú, um dos principais cartões postais da região. Localizado em São Bento do Sapucaí, município vizinho à Campos, ele acolhe três grandes formações rochosas: Pedra do Baú - a maior e mais famosa delas, com 350m de altura e 540m de largura -, Ana Chata - vista da trilha para a Pedra do Baú a 1670m de altitude -, e Bauzinho, por onde fomos passear.

O complexo é procurado atualmente por turistas e aventureiros que buscam desde caminhadas relaxantes até esportes radicais como escalada, mountain-biking e saltos de paraglider e asa-delta. Não é preciso pagar para explorar o local, uma vez que se encontra aberto ao público. Quanto ao acesso, a melhor opção é seguir de carro pela estrada de Campos do Jordão: partindo do Capivari ("centrinho" da cidade), basta acompanhar atentamente a indicação das placas. Outra dica: se puder, vá com um veículo de suspensão alta. Por mais que o caminho seja quase todo pavimentado, o trecho final é íngrime, sinuoso e de terra, o que pode dificultar a passagem.

Saindo de Capivari (em sentido a São Paulo), após uma viagem de aproximadamente meia hora, chegamos ao Bauzinho. Na entrada para a trilha, um platô é utilizado também como estacionamento para os carros de visitantes (que, diga-se de passagem, são MUITOS). Lá, um mapa indica sua localização e opções de passeio. Escolhemos o caminho mais curto, que leva até o Bauzinho em aproximadamente 10 minutos. Os demais duram entre 3 e 5 horas.

Pedra do Baú
Pedra do Baú
A caminhada que fizemos é tranquila e segura, fácil até para as crianças. Ao alcançar o topo, nos deparamos não só com uma vastidão de bosques e vales, mas também com uma vista privilegiada da Pedra do Baú. Para os mais corajosos, é possível chegar ainda mais perto do rochedo, caminhando até a ponta extrema do Bauzinho - vendo de longe, parece um pouco arriscado, mas, em todo caso, é permitido. Não buscávamos tanta adrenalina assim, então nos limitamos a sentar na beirada da pedra, conversar e admirar  o que estava à nossa frente.

Ponta extrema do Bauzinho (Pedra do Baú)
Ponta extrema do Bauzinho

Vista de cima do Bauzinho (Pedra do Baú)
Vista de cima do Bauzinho

Alguns pontos turísticos ganham fama por um motivo. A do Complexo da Pedra do Baú vem de seu ar puro, paisagem maravilhosa e "versatilidade", já que, seja você atleta ou preguiçoso, lá é sempre uma boa pedida.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Hotel Monte Carlo em Campos do Jordão

Estou começando uma série de posts sobre outra viagem que a Isabella e eu fizemos. Dessa vez, fomos com dois casais de amigos para Campos do Jordão.

Pela segunda vez, ficamos hospedados no Hotel Monte Carlo. Embora ele esteja situado no movimentado bairro do Capivari, ele fica três quadras fora do centro. Com isso, é possível deixar o carro na garagem do próprio hotel e assim evitar gastar dinheiro com os caros estacionamentos do centro. Além disso, os entornos do hotel ficam bem mais silenciosos, tornando dormir uma experiência tranquila (=D).

O hotel possui dois tipos de quarto, Standard e Superior. Em ambas as vezes nas quais ficamos hospedados, optamos pelo Superior.  O quarto é espaçoso, cabendo até três pessoas, e possui uma varanda com vista para o rio/centro. O café da manhã é excelente, com várias opções de frutas, pães e pratos quentes, além de diversos tipos de sucos.

O hotel ainda oferece piscina aquecida e jacuzzi, e conta com um novo elevador (o que mostra que eles continuam investindo, e não só mantendo). A parte comunal tem salão de jogos, de TV, além de um telão e uma lareira, que é sempre acesa no fim da tarde para esquentar os friorentos. Além disso, existe uma biblioteca de DVDs que podem ser passado em um canal interno do hotel, bastando o hóspede solicitar e aguardar o filme corrente terminar.

Um ótimo destaque para o hotel são os seus funcionários, sempre simpáticos e prontos para resolver quaisquer problemas. Ainda com menção honrosa para o Júnior, funcionário da noite, que foi sempre educado e prestativo, e ainda fez a gentileza de mudar o canal do telão para vermos Anderson Silva surrar Chael Sonnen no UFC 148.

OBS: O único vínculo que possuímos com o hotel foi o de termos sido hóspedes por duas vezes.

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Dicas de Buenos Aires

Esse post pretende resumir algumas dicas que a Isabella e eu juntamos nessa pequena estada em Buenos Aires.

  • Se for fazer compras, leve Real (R$) e Dólar Americano (US$). A cotação que os lojistas utilizam é muito melhor do que de casas de câmbio e e cartão de crédito. Todos os lojistas vão tentar usar essas boas cotações para te convencer da compra, mas lembre que esses valores só valerão se pagar em dinheiro.
  • Embora a Calle Florida seja a rua mais conhecida por turistas em Buenos Aires, não é lá onde os valores são mais baixos. Na Av. Santa Fe (corta a Calle Florida e a Av. 9 de Julho) é onde os portenhos realmente fazem suas compras.
  • Lembre-se de nunca descuidar de bolsas e carteiras, mesmo quando estiver andando, em lugares especialmente turísticos. Eles "farejam" turistas de longe.
  • Se possível, ande a pé. Buenos Aires é uma cidade plana, não tem subidas/descidas, o que torna fácil passear. Se for de táxi do hotel para o ponto turístico e de volta para o hotel, você não terá oportunidade de realmente ver a cidade.
  • Pare para um lanche em um Café. Embora o Café Tortoni seja bom e famoso, existem vários Cafezinhos bem agradáveis e com preços mais convidativos que o Tortoni.
  • Mesmo que a Havanna (loja especializada em Alfajor) já exista pelo Brasil, a caixa de Alfajor em Buenos Aires custa, em média, metade do preço do encontrado no Brasil.
  • Comparação de alguns cartes de carnes argentinos com os brasileiros:
    • Ojo de bife: miolo do contrafilé
    • Bife de chourizo: corte especial do contrafilé
    • Asado: costela bovina
    • Colita de cuadril: maminha
    • Tapa de cuadril: picanha
    • Vacio: fraldinha
    • Para mais informações sobre outros cortes sugiro Gastrolândia.
Acho que esse post, sendo de dicas, deverá ficar sempre em atualização. Pode ser com coisas que lembraremos com o tempo, ou futuras visitas a Buenos Aires, e até de outras pessoas que lerem o blog e queiram complementar.

Primeiro dia em Buenos Aires
Segundo dia em Buenos Aires
Terceiro dia em Buenos Aires
Quarto dia em Buenos Aires

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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Quarto dia em Buenos Aires/São Paulo (resumo)

Infelizmente chegamos ao último dia da viagem. Como o voo era cedo, não faríamos nada turístico neste dia. Tomamos café da manhã com calma dessa vez e fomos realizar o check-out da estada. Os consumos que tivemos no frigobar foram cancelados (talvez peso na consciência pelo roubo).

Chegando no aeroporto, não fomos autorizados a fazer o check-in. Como o passaporte roubado da Isabella continha o carimbo de entrada no país, não tínhamos como provar que ela não estava ilegal no país. Assim, fomos até a Imigração para ver como proceder, pois nos foi dito que teríamos que pagar uma multa de 100 pesos. Felizmente, havia um registro eletrônico da entrada dela na Argentina e não tivemos que pagar a taxa.

Fizemos o check-in sem mais problemas e, como ainda havia muito tempo até o embarque, fomos gastar dinheiro no free shop de Buenos Aires (que é bem grande). Após um cafezinho e mais uma Quilmes (né Isabella?), embarcamos de volta para São Paulo. O voo foi novamente sem problemas (apesar de um pouco de turbulência e não conseguirmos lugares juntos) e gastamos mais dinheiro, dessa vez no free shop de São Paulo. E estávamos de volta!

Como prometi, vamos começar a atualizar os posts com fotos e descrições mais completas sobre a viagem, agora que temos mais tempo. De preferência a Isabella irá escrever, já que ela faz isso bem melhor que eu.


Primeiro dia em Buenos Aires
Segundo dia em Buenos Aires
Terceiro dia em Buenos Aires


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City tour, futebol e cassino: terceiro dia em Buenos Aires

Finalmente conseguimos fazer nosso City Tour. Depois de passar em vários hoteis para buscar todos os brasileiros as pessoas, começamos o tour de ônibus passando por Recoleta e Palermo. No meio de várias explicações sobre a história dos bairros, a guia e o motorista soltavam críticas piadas sobre o governo Kirchner.

Nossa primeira parada aconteceria em frente a Casa Rosada. No caminho, passamos pela famosa Av. 9 de Julho, onde estão o gigante Teatro Collon e o Obelisco em homenagem a independência argentina. Chagando na Casa Rosada, combinamos o retorno ao ônibus em 30 min. A praça estava cheia de cartazes, pois durantes esses dias houveram "panelaços" em crítica ao governo.
Em seguida, fizemos uma parana não programada, devido a grande solicitação. Paramos 10 minutos em frente ao estádio La Bombonera, onde havia uma lojinha de souvenir.
A última parada foi em Caminito, uma rua de 150 metros onde artistas plásticos se encontravam. A rua tem um visual muito pitoresco onde artistas locais expõem para turistas. Após essa parada, passamos pelo último bairro do tour, Puerto Madero. Como já havíamos ido lá na noite anterior não haviam muitas novidades.

Na parte da tarde fomos a pé em direção a Recoleta, onde estava acontecendo uma feirinha de artesanato. Antes de chegar lá, no entanto, paramos para almoçar/jantar. Estava passando Brasil X Argentina na televisão, e o lugar estava lotado de brasileiros. Infelizmente, isso não impediu os argentinos de comemorar o quarto gol da argentina, gol da vitória sobre o Brasil. Quando saímos, estava muito frio. Não conseguimos ficar na feirinha por muito tempo, e logo pegamos um táxi de volta para o hotel.

O plano para a noite era o cassino. Apesar de estarmos bem longe, fomos andando até lá. Assim, conseguimos conhecer Puerto Madero inteiro (somente de um lado) e já aproveitamos para olhar os restaurantes. O cassino, apesar de bonito, era bem apertado, e era permitido fumar, o que deixava um cheiro nada agradável.
Já havia passado da meia noite quando saímos do cassino, e o restaurante eleito foi o Siga La Vaca. Bem famoso entre brasileiros, paga-se 120 pesos por pessoa e inclui buffet frio, carnes (self-service), uma bebida e sobremesa. Não sei se era porque estávamos cansados, mas não foi uma janta muito boa. As carnes não estavam gostosas e o atendimento era ruim.

Voltamos para o hotel perto das duas horas da manhã, mas ainda teríamos que tentar conversar com alguém sobre o roubo. Conversamos com Alfredo, responsável pela recepção aquela hora. Embora ele estivesse disposto a conversar, ao contrário dos outros funcionários com quem tentamos, ele não tinha autoridade para resolver o assunto. Pelo menos conseguimos o contato do diretor do hotel, um espanhol chamado Sr. Joaquim. A briga teria que continuar em São Paulo. Só nos restava subir e começar a arrumar as malas.


Primeiro dia em Buenos Aires
Segundo dia em Buenos Aires


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sábado, 9 de junho de 2012

Roubo, passeio e parrilla: segundo dia em Buenos Aires

Começamos o dia bem cedo. Tinhamos o city tour marcado para as 09h15, mas queríamos aproveitar o café da manhã. O buffet era bem variado, com varios queijos e frios, além dos tradicionais ovos mexidos com bacon (\o/).

Voltamos para o quarto para pegar as coisa e descer para o onibus quando percebemos que haviamos sido roubados. Os documentos e dinheiro da Isabella que estavam trancados dentro do cofre (?!?!?!?!) haviam sumido. Com isso, a manhã desse dia foi perdida entre a recepção do hotel, delegacia de polícia e consulado brasileiro.

Na parte da tarde, depois de tudo "resolvido", fomos andar pela Av. Santa Fé, atrás de jaquetas de couro.
Av. 9 de Julho, a caminho da Santa Fe
No caminho, entramos numa das livrarias mais famosas de Buenos Aires, El Ateneo Grand Splendid.
El Ateneo
Ela ficou famosa porque, antigamente, era um teatro, o Teatro Grand Splendid, e sua estrutura foi mantida.
El Ateneo, com sua estrutura de teatro











Recoleta
Fomos parar no bairro da Recoleta, na Av. Alvear, e encontramos duas lojas de couro muito boas. Porém, descobrimos depois que essa avenida era a equivalente a Rodeo Drive de Buenos Aires, ou seja, era caro, muito caro!

Chocolate com churros
Chocolate com 3 churros






Depois de, obviamente, não comprarmos as jaquetas, voltamos para o hotel para nos arrumarmos para a janta. No caminho, porém, paramos para experimentar o famoso Café Tortoni. Um dos pedidos mais feitos nesse café é o chocolate quente com 3 churros. Na minha visão (e paladar), se os portenhos experimentassem os nossos churros com recheio, esse pedido não seria mais tão famoso. 

Puerto Madero a noite
Nessa noite decidimos ir até Puerto Madero, onde ficam restaurantes muito bons. Descemos até lá a pé, eram 22h e foi bem tranquilo e seguro. Chegando lá, começamos a percorrer a beira do rio para escolher qual seria nosso restaurante essa noite (além de tirar fotos, claro).
Ojo de Bife
Ojo de Bife do Cabaña Las Lilas

Escolhemos o Cabaña las Lilas, bem famoso e dos mesmos sócios do Rubaiyat. Saiu caro, mas valeu a pena. Tomamos a cerveja Quilmes e comemos Ojo de Bife, junto com um belo acompanhamento de pães.

Como no dia anterior, encerramos a noite pois teríamos que acordar cedo para fazer nosso City Tour remarcado. Dessa vez iríamos fazer ...


Primeiro dia em Buenos Aires


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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Calle Florida e Tango: Primeiro dia em Buenos Aires

Vou tentar não ter vergonha de escrever um pouco depois do post da Isabella.

Começando com o voo, viajamos de Lan Argentina. Embora o voo tenha atrasado por conta de congestionamento no Aeroporto de Guarulhos, a companhia aérea fez bonito. Fomos bem atendidos, o lanche de bordo era muito bom, apesar do trajeto durar menos de 3 horas. Houveram alguns momentos de turbulência, mas no geral o vôo foi tranquilo.

Ao chegar no saguão principal do aeroporto, após o desembarque, a Marcela, moça da empresa turística nos aguardava com o resto do grupo. Éramos os últimos, claro. Falando um português excelente e com um ótimo sotaque, ela nos foi contando sobre Buenos Aires e sobre os programas possíveis para o feriado.

Estamos hospedados do Hotel Vista Sol. O hotel é muito é muito simpático e os funcionários atenciosos. Embora a internet wireless só funcione no saguão, eles emprestam cabo ethernet para utilizá-la no quarto. O quarto é pequeno mas bem aconchegante, e tem cortinas controladas por botões (=D).

Após o check-in, fomos passear na Calle Florida, que fica a 2 quadras do hotel. A rua é conhecida pelas grande quantidades de lojas de roupas com "descontos", principalmente couro e lã. Ela é conhecida também, porém, pelo grande número de furtos a turistas. Sendo assim, não levamos câmera nem dinheiro dessa vez, o objetivo era só olhar.


Bife de chorizo
Palco do El Querandí
Depois de muito andar e não comprar nada, voltamos para o hotel para nos arrumarmos, porque a noite seria de Tango. Fomos jantar no El Querandí, um restaurante bem tradicional com show de Tango. Além de um jantar sensacional, com entrada, prato principal e sobremesa (e vinho da casa), o show de tango foi espetacular. Em um palco pequeno, com música ao vivo e um ambiente acolhedor, os dançarinos e músicos contaram a história do Tango em Buenos Aires. Para terminar a excelente noite, ainda ganhamos "un regallo"da casa El Querandí: uma garrafa de vinho Malbec (que não tenho idéia se é bom, pois de vinho só entendo de beber =D).
Voltamos então para o hotel, para descansar, porque no dia seguinte teríamos o city tour logo pela manhã.

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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Warm Up para Argentina

Dizem que planejar uma viagem com antecedência é sempre melhor. Desta vez, o Fabio e eu não seguimos essa recomendação. Como bons preguiçosos que somos, há meses combinamos que iríamos para Buenos Aires durante o feriado de Corpus Christi, mas só começamos a procurar pacotes e reservas em maio. Resultado: agora estamos correndo contra o tempo para pesquisar sobre a cidade e explorar a pilha de guias emprestados pelos amigos.

Para situá-los em nossa viagem, vou comentar um pouco nossas expectativas e como estão os preparativos.
Comecemos pelo início. Nossa viagem será curta: embarcaremos rumo a Argentina no sábado de manhã (7 de junho) e retornaremos a São Paulo domingo a tarde (10 de junho). Os voos não tem escalas e a previsão é de aproximadamente 3 horas de viagem (vale lembrar que não há fuso horário entre Buenos Aires e Brasília). Nossa estadia será no Hotel Vista Sol, no Microcentro, e o pacote que fechamos conta não só com translados, aéreo e hospedagem, mas também com um city tour de meio dia - no qual "carimbaremos" todos os pontos turísticos must-see da cidade, como o Obelisco e a Casa Rosada.

Vale ressaltar que uma das grandes dificuldades em se planejar uma viagem tão mínima é a facilidade de se perder em meio a tantas sugestões de guias, sites e conhecidos. Por isso, estamos tentando manter o foco no que realmente queremos conhecer, nos guiando pela quantidade de dias que temos. Com 3 noites, gostaria de visitar uma das tantas casas de tango (uma menos turística do que a famosona El Viejo Almacén), conhecer barzinhos diferentes (cuja lista é loooooonga) e experimentar uma boa parrilla (quem sabe no Cabaña Las Lilas, considerada a melhor da América Latina). Outros pontos são o clássico Café Tortoni (sobre o qual fui instruída a visitar no fim da tarde para comer churros com chocolate quente), parques agradáveis como o Tres de Febrero, e lojas diversas, como as da Calle Florida (as malas vão quase vazias hehe). Sei também que o Fabio não vai querer perder a loja de RPG Camelot - assim como eu estou doida para comprar meu tênis do AC/DC na loja oficial do All Star Converse.

Por fim, não importa o quanto você leia e decore todos os aspectos da cidade, acreditamos que é preciso deixar espaço para a espontaniedade. Buenos Aires possui uma geografia muito simples, com tudo muito perto. Esse detalhe economiza tempo, permitindo que se conheçam muitos lugares e - melhor - tudo a pé. Nessa viagem, portanto, passear calmamente pelos parques e praças, deixando-se impressionar pelo charme portenho, está no topo da nossa to-do list.

Agora sim, com tudo (quase) pronto, que venha o frio - e o vinho, a carne, o tango ...

terça-feira, 5 de junho de 2012

There and back again (again)

Depois de uma breve pausa entre viagens, o blog está de volta.
E agora com uma nova colaboradora, Isabella, que realmente sabe escrever. Isabella diz estar empolgada por conseguir atingir essa nova etapa em sua carreira de jornalista. "Blábláblá Letras blábláblá Humanas bláblá Sociologia. Blá!", comenta eufórica.
Ela irá me ajudar a escrever sobre a nossa próxima viagem, a Buenos Aires, e espero que sobre todas as próximas.
Bem vindos (novamente) ao blog e esperamos que vocês gostem!

OBS: Vou tentar de verdade atualizar sobre essa viagem, e não deixar acontecer como nas anteriores.